sábado, 10 de setembro de 2011

Estudo bíblico para os alunos do 8º e 9º ano.



Vamos começar o estudo da I carta de São Paulo à Coríntios....Alunos do 8º e 9º ano leiam esse estudo e preparem-se para nossas aulas durante a semana!

A Primeira Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios (I Coríntios) é a segunda epístola paulina, sendo o sétimo livro do Novo Testamento e o 46º livro da Bíblia.
I Coríntios possui 15 capítulos e 437 versículos. Existe material profético em 85 versículos, 19% do livro. Há 17 citações do Antigo Testamento na carta.
São várias referências à volta de Cristo (1.7,8; 4.5; 11.26; 16.22). O capítulo 3 contém uma descrição do Tribunal de Cristo, e o capítulo 6 afirma que os crentes julgarão anjos (v. 13). Tipos proféticos são citados nos capítulos 5 e 10, nos quais eventos do Antigo Testamento prenunciam verdades do Novo Testamento. A doutrina da ressurreição do corpo é explicada no capítulo 15, que conclui predizendo a “última trombeta” (15.52), quando todos os crentes vivos serão “transformados”, no Arrebatamento, e os mortos em Cristo serão ressuscitados “incorruptíveis”.

Paulo estabeleceu a Igreja em Corinto por volta de 50-51 d.C., quando passou dezoito meses lá em sua segunda viagem missionária (At 18.1-17), depois de ter passado por Filipos, Tessalônica, Beréia e Atenas. 

Corinto

Corinto era uma das maiores e mais importantes cidades do Império Romano, no sul da Grécia moderna, a cerca de 80 quilômetros a oeste de Atenas, na faixa de terra (istmo) que liga o continente com a península do Peloponeso. A velha Corinto foi destruída na conquista romana da Acaia em 146 a.C., e por ordem de Júlio César, que viu sua a importância estratégica do lugar, foi reconstruída em 44 a.C. Na época da epístola a população estimada de Corinto, capital da Província da Acaia, era de 250 mil cidadãos livres e 400 mil escravos.
Uma cidade comercial, controlava grande parte das navegações entre o Oriente e o Ocidente; era uma encruzilhada para viajantes e comerciantes de todas as partes do mundo. Seus dois importantes portos eram Cencréia, cerca de 10 km a leste do golfo Sarônico, e Lecaião, a uns 2 km a oeste, no golfo de Corinto, tornando a cidade ponto estratégico e obrigatório de descarga de navios.
Todas as religiões tinham representantes e templos em Corinto.Inclusive sinagogas. A cidade era conhecida por sua sensualidade e prostituição sagrada. Uma das principais divindades gregas, Afrodite (Vênus para os romanos), deusa do amor, tinha um templo onde mil mulheres adoravam à deusa . Essas mulheres tinham as cabeças rapadas como símbolo do seu serviço.
Lembrando que os gregos eram famosos por sua idolatria, filosofias divisórias, espírito de litígio e rejeição de uma ressurreição física.

O espírito da cidade apareceu na igreja e explica o tipo de problemas que as pessoas enfrentavam. Também revela alguns dos problemas que os antigos pagãos tinham em não comparar experiências religiosas anteriores à experiência de ministério do Espírito Santo. Eles podem ter associado algumas das experiências  do paganismo com o exercício de dons espirituais (12.2).

Mesmo considerando os diversos dons espirituais que capacitavam muitos membros para o santo e produtivo serviço cristão, os crentes de Corinto eram imaturos, muito ligados à tradição pagã dos helênicos e aos maus costumes (1.4-7; 3.1-4).Paulo, então, se dispõe a instruir e restaurar a igreja – a partir de sua liderança – nas suas específicas áreas de fraqueza, corrigindo práticas equivocadas e pecaminosas, como: murmurações e divisões (1.10 – 4.21); todas as formas de imoralidade (5.1 – 6.20), incluindo uma relação incestuosa consentida pela congregação e comportamentos impróprios; demandas entre cristãos mediadas por juízes incrédulos (6.1-8); sobre o matrimônio cristão e o celibato (7.1-40); consumo de alimentos oferecidos a ídolos antes de serem vendidos (8.1-13; 10.25-31), incluindo admoestações contra a idolatria (10.1– 11.1); exageros de comida, bebida e liberdade moral durante a Ceia do Senhor (11.17-34); diversidade e exercício dos dons dados pelo Espírito (12.1 – 4.40); e falsas concepções teológicas sobre a ressurreição de Cristo (cap. 15). Paulo ainda instrui a igreja sobre a coleta de ofertas em favor dos cristãos que estavam atravessando um terrível período de crise econômica e financeira em Jerusalém (16.1-4).

Esta carta do apóstolo tem, portanto, a preocupação básica de resolver os problemas enfrentados pelos crentes em Corinto quanto à verdadeira prática cristã, ou seja, em relação à santificação progressiva de cada crente, mediante o controle absoluto do Espírito Santo, que se expressa através de uma fé santa e de um caráter santo.
O apóstolo aborda o problema das divisões internas, sinal da incompreensão e esquecimento de determinadas afirmações básicas da fé: que a Igreja é convocada à unidade de pensamento e de parecer(1.10-17; cf. Jo 17.21-23, Ef 4.1-6, Fp 2.1-11); que a única verdadeira sabedoria é a que Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória (1.18 – 3.4) e que somente Cristo é o fundamento da nossa salvação (3.5 – 4.5; cf. I Tm 2.5-6).

Cristo nos é mostrado como o Senhor da glória (2.8), o único fundamento (3.11), o Cordeiro do sacrifício (5.7) e o destruidor da morte (15.24-26).
A epístola contém uma revelação inigualável sobre a cruz de Cristo como uma oposição a todas as vanglórias humanas (caps. 1 – 4). Paulo cita Cristo como nosso exemplo em todo comportamento (1.11) e descreve a Igreja como Seu Corpo (cap. 12). De especial importância são as poderosas conseqüências da ressurreição de Cristo para toda a criação (cap. 15).

As manifestações ou dons do Espírito formam as passagens mais conhecidas sobre o Espírito Santo (caps. 12-14). Mas não devemos fazer vista grossa ao papel do Espírito Santo em revelar as coisas de Deus ao espírito humano de uma maneira que impede todas as bases para o orgulho (2.1-13). Talvez o mais iluminador entre o debate atual da Igreja em geral seja a maneira como o apóstolo direciona os coríntios a um equilibrado emprego de falar línguas, afirmando essa prática e recusando qualquer direito de proibi-la (cap. 14).

O conteúdo desse documento eclesiástico do apóstolo Paulo faz todo o sentido nos dias de hoje, na vida diária dos crentes e nas comunidades modernas. A maior parte das questões enfrentadas pela Igreja em Corinto faz parte do nosso cotidiano e das realidades humanas do século XXI. O capítulo 13 fala da maior necessidade do homem: o amor. O amor, tão banalizado em nossos dias, o motivo pelo qual o Verbo se fez carne, pelo qual o Cordeiro de Deus se sacrificou na cruz. Não seremos conhecidos pelos dons do Espírito, mas sim pelo Seu fruto em nós. O amor é o verdadeiro motivo pelo qual devemos ser conhecidos.


Atividade sobre o estudo bíblico....

01) Pesquise sobre os dons do Espírito Santo que estão descritos em I Cor 12. Escreva a lista dos dons descritos nesse capítulo e qual o seu entendimento sobre cada um deles.
Na sala estudaremos mais aprofundadamente o assunto....


Bons estudos! Tia Joyce...


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